Novas taxas de importação dos EUA: impacto em diferentes modelos de negócios de comércio eletrônico
Os direitos de importação introduzidos em 4 de março de 2025 nos EUA se aplicam a remessas comerciais de mercadorias sujeitas a desembaraço aduaneiro. Os vendedores da Amazon que importam mercadorias da China para armazenamento em seus próprios armazéns ou no sistema Amazon FBA estão em risco.
Os atacadistas e os atacadistas de marca própria que operam sob o esquema de importação direta são os mais afetados. No entanto, os varejistas e arbitradores on-line que compram mercadorias no mercado interno dos EUA não são afetados pelas novas tarifas.
O Dropshipping ocupa uma posição especial. O modelo de fornecimento direto do produtor para o consumidor pode estar em risco quando se trata de fornecedores que importam mercadorias a granel para armazéns nos Estados Unidos. No entanto, as remessas de acordo com a regra de minimis (até US$ 800) ainda estão isentas de impostos e de desembaraço alfandegário formal, embora essa regra, iniciada para revisão pelo governo Biden no final de 2024, possa sofrer alterações.
Uma solução alternativa é o uso de armazéns na fronteira entre o México e os EUA, permitindo que os fornecedores chineses atendam rapidamente ao mercado norte-americano sem importações diretas para os EUA. No entanto, os especialistas preveem que o próximo estágio poderia ser um endurecimento da regra de minimis, apesar de o governo Trump ainda estar focado em tarifas gerais de importação.
A partir de 4 de março de 2025, houve um declínio significativo na atividade de compradores canadenses e mexicanos na plataforma da Amazon USA em resposta à imposição de taxas mais altas. Os analistas preveem turbulência no mercado causada pelo aumento dos preços e a possível saída de vendedores com margens baixas.